A Quinta

Na família desde o século XII, a Casa de Vila Nova alargou e cresceu até ao século XX a partir da sua legendária Torre, em blocos, sucessivamente construídos e recuperados.
Nos anos 70 e 80, Luís Lencastre inicia-se como produtor de vinho verde. Em 1986, começa-se a reconversão total das vinhas, adquirem-se equipamentos e desenvolvem-se recursos agro-pecuários. Em 1993, para potenciar a componente vinícola e alguns negócios imobiliários, é constituída a Sociedade Agrícola e Imobiliária da Casa de Vila Nova, Lda, nome atual da empresa. Em 2003, são usadas as uvas da Casa de Vila Nova na produção e comercialização de uma marca de vinho verde, mantendo-se a venda residual de uva a granel. Vários vinhos foram colocados na distribuição e mais recentemente no Canal Horeca e em restaurantes.
A Casa de Vila Nova − quinta e empresa − mantêm-se na família até hoje, sendo os atuais sócios os irmãos Bernardo, Luísa, Sofia e Filipe.
As vinhas
A Casa de Vila Nova fica situada na sub-região do Sousa, Região Demarcada dos Vinhos Verdes. Conhecida por região de Entre-Douro-e-Minho, é influenciada pela sua exposição aos ventos marítimos vindos do Atlântico. Solos, microclima, castas características e uma cultura do vinho única, distinguem-na de todas as outras regiões do mundo. A Casa de Vila Nova partilha estas características com a região demarcada, garantindo uma produção de vinho verde de origem e de qualidade. Para isso, conta com a produção das suas vinhas e com uvas de outros produtores da região, sujeitas a uma criteriosa seleção e a um elevado controle de qualidade.
As uvas são vindimadas à mão, em caixas de 20 kg que são rapidamente transportadas para a adega onde são prensadas, inteiras com engaço, durante cerca de 4-5 horas com o objetivo de obter mostos mais ricos e com grande frescura. A fermentação ocorreu a temperatura controlada de 14°C durante 4 semanas. Após a fermentação, o vinho estagiou sobre as borras, com battônage semanal, até a altura do engarrafamento.

A Adega

A Adega está situada na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, sub-região de Amarante. A matéria-prima é selecionada criteriosamente à entrada da adega, as uvas são escolhidas segundo o seu potencial.
Após a sua seleção os vinhos são obtidos por fermentação alcoólica do mosto de uvas brancas a temperatura baixa (a 16°C) e controlada sem a presença dos outros elementos que compõem o cacho, nomeadamente das películas. Este mosto é obtido por prensagem das uvas que, depois de decantar, ou seja, pelo processo de flutuação de corrente de azoto das substâncias sólidas mais pesadas para o topo. É depois trasfegado para pequenos depósitos de inox, onde vai fermentar, estagiando em borra fina durante 6 meses.
É um moderno centro de vinificação com uma área coberta de cerca de 2.300m2, uma capacidade instalada de 350.000 litros, escritórios e laboratórios, sala de provas. Possui uma linha de produção com capacidade de engarrafar 1.200 garrafas/hora.